sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Adam Smith e a Mão Invisível do Mercado na Economia

Em um dos cursos oferecidos pela Fundação Democrito Rocha, li sobre a "Mão Invisível" achei muito interessante. Nunca havia pensando sobre o mercado como algo manipulável, até ler e entender como o Estado pode e deve intervir na Economia. Sem sua intervençao ficamos a mercê de um capitalismo selvagem. A máquina estatal tão desgastada pelas denúncias de corrupção, tem este função social o qual usa como uma das ferramenta os "tributos". Tão odiados por uns e amados por outros, como eu. Adoro ler e falar sobre ele, não gosto nem quero aqui me aprofundar em tema tão polêmico. mas me sinto, sempre, na obrigação de esclarecer que o Estado é o nosso norte social, enquanto poder coercitivo. Se não concordamos com alguns fatos devemos usar o nosso voto para responder ao que não concordamos.

Quem levantou esta indagação foi Adam Smith, considerado o pai da Economia moderna. sua obra "A Riqueza das Nações”, a qual tratava deste assunto defendendo que os interesses próprios de uma sociedade livre seria a forma mais rápida de uma nação alcançar o seu progresso e o crescimento econômico. Na sua opinião o maior obstáculo ao progresso econômico seria o intervencionismo do Estado na Economia; pois, para ele, existiria uma “mão invisível” que auto-regularia o mercado. Acreditava que se o mercado fosse deixado em paz pelos governos ele se manteria sempre em equilíbrio. Isso ele denominou de “Laissez-Faire”. Para ele caberia ao Estado apenas três funções: 

  1. o estabelecimento e a manutenção da justiça; 
  2. a defesa nacional; 
  3. a criação e a manutenção de certas obras e instituições públicas, as quais não fossem de interesse privado. 

Ele era radicalmente contra qualquer restrição à liberdade econômica que levasse ao monopólio de mercado.

A Economia estuda a maneira pela qual a sociedade distribui os recursos limitados da Terra para os insaciáveis apetites dos seres humanos e, nesse cenário, a “oferta” e a “demanda” (procura) são as forças atuantes. Naquilo que é chamado de “ponto de equilíbrio”, o preço de mercado permite que a quantidade oferecida seja igual à quantidade demandada. Dessa forma, os fornecedores ficam dispostos a vender, os consumidores dispostos a comprar e a oferta se iguala à demanda por um determinado preço. Em poucas palavras esta é a base de toda a Teoria Econômica.
Santos, (2011), cita o exemplo do Bar Tavern que produz seu próprio chope, oMimus. No qual ele pede que se magine que você seja um(a) bebedor(a) de chope da Skol, mas o Tavern esteja cobrando um preço especial de R$ 1,50 pelo caneco de Mimus. O dono do bar possui dez (10) barris em estoque, mas ele acha que se tivesse que cobrar o preço habitual de R$ 2,80 o caneco, talvez só conseguisse vender uns dois barris. Você gosta de Skol, mas por R$ 1,50 decide experimentar a marca mais barata. Aqui, neste bar, a “mão invisível” da economia está em ação, pois ao preço certo, há uma demanda pelos dez barris. Estruturas de Mercado 

O que se percebe é que num mercado competitivo há forças que atuam movendo a oferta, a demanda e os próprios preços. Pois, quanto maior for a concorrência num determinado mercado, mais barato ficará o preço de mercado, em relação à mudanças na oferta e na demanda.

Não querendo criar polêmicas, acredito que em momentos ímpares, se faz sim a necessidade do Estado intervir, mas que em outros momentos a própria Economia atua sozinha em regular as relações comerciais.

E você qual a sua opinião?

Fonte:
SANTOS. Julio Cesar S. Adam Smith e a “mão invisível” do mercado na economia.14.03.2011. Disponível no site:http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos3/Adam_Smith_e_a_mao_invisel_do_mercado_na_economia.htm. Acessado em 23.09.2011
Revista Contábil & Empresarial Fiscolegis

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